A matemática ensinada no colégio não basta para lidar com prestações, juros e diferentes modalidades de crédito. Sem adquirir esses conhecimentos, é fácil errar ou seguir maus conselhos. Erros cometidos por desconhecimento levam ao acúmulo de dívidas quase impagáveis, "nome sujo", empréstimos recusados e até à agiotagem – além de impedirem o planejamento para a construção de um patrimônio. Contas descontroladas podem resultar em mudanças traumáticas de moradia, bairro e escola, além de causarem angústia constante em toda a família. Esses riscos e preocupações podem diminuir muito se você dedicar um tempinho para aprender sobre finanças.

Para sobrar dinheiro para objetivos específicos, o salário não pode acabar antes do fim do mês! É preciso criar folga no orçamento doméstico, cortando onde não dói tanto e mantendo gastos indispensáveis, levando em conta suas prioridades particulares. A compra da casa própria, de um carro ou moto, um curso que abre portas para uma carreira mais promissora, uma reserva maior para a aposentadoria, uma viagem dos sonhos, uma escola melhor para seus filhos ou netos... tudo isso requer sobra no orçamento. Atingir esses objetivos fica bem mais fácil quando se aprende a gastar e a economizar de maneira planejada. A educação financeira está ao seu alcance e é o caminho mais curto até o futuro que você tem em mente.

A educação financeira ensina a equilibrar ganhos e despesas, quitar dívidas, gastar de acordo com um orçamento pré-determinado, planejar compras maiores, lidar com emergências, aumentar a renda, identificar armadilhas e aproveitar oportunidades e promoções. A aplicação desses conhecimentos garante tranquilidade e dá autonomia para tomar decisões importantes, permitindo que você viva com mais conforto e construa um futuro mais próspero e seguro.

A falta de educação financeira predomina entre a população brasileira. Você pode transmitir o que aprende e colaborar para que seus familiares e amigos coloquem as finanças em ordem e atinjam seus objetivos. Nunca é cedo ou tarde demais para começar! Até as crianças são capazes de aprender a gastar e a economizar desde cedo, evoluindo do dinheirinho do lanche na infância até o uso de cartões quando estão maiores. O dia a dia oferece oportunidades para esses ensinamentos, como quando vão juntos ao supermercado ou banco. Explicar como as contas da casa são administradas e para onde vai a renda familiar estimula cada um a ajudar, seja apagando a luz quando sai do quarto ou pesquisando preços.